• Pablo e Terans marcaram os gols da classificação
  • Palmeiras chegou a abrir 2 a 0, mas Murilo foi expulso
  • Esta é a segunda final da história do Furacão na competição

O Athletico Paranaense voltará a disputar uma decisão de Libertadores após 17 anos. Isso porque o empate em 2 a 2 com o Palmeiras, em pleno Allianz Parque, com mais de 40 mil palmeirenses, na noite desta terça-feira, deixou a equipe de Felipão classificada para a partida a ser disputada em Guayaquil, no Equador, em 29 de outubro. Pablo e Terans marcaram os gols da classificação do Furacão, após o Verdão abrir o placar com Scarpa e ampliar com Gustavo Gómez. Então, o Athletico aguarda a partida desta quarta-feira entre Flamengo e Vélez, no Maracanã, para saber o seu adversário. Enquanto o Palmeiras adia o sonho do tetra da competição.

O primeiro tempo deu o tom de como seria a partida. Nervosa, tensa e veloz. Tão veloz que o primeiro gol saiu logo aos dois minutos. Depois de um contra-ataque rápido do Verdão, a bola sobrou no meio da área para Gustavo Scarpa chutar no canto esquerdo de Bento.

A partir daí, salvo algumas raras chances do adversário, o Palmeiras dominou as ações e poderia ter ampliado o marcador. Sem conseguir se achar em campo, o Athletico tentava frear o ímpeto dos donos da casa, mas era em vão. Portanto, o Verdão quase chegou ao segundo, com Tabata, em jogada rápida pela esquerda do ataque. A primeira etapa ainda teve uma cotovelada de Alex Santana em Rony, que rendeu só amarelo ao atacante. Posteriormente, Murilo fez falta dura no meio, o VAR chamou o árbitro, que acabou expulsando o zagueiro.

Embora estivesse com um a menos, o Palmeiras seguiu com a sua vontade de chegar em sua terceira final consecutiva. E ampliou o placar logo no início da segunda etapa. Depois de cobrança de lateral feita por Marcos Rocha, Gustavo Gómez desviou e encobriu o goleiro Bento. Neste momento a torcida começou a fazer a festa. Os mais de 40 mil torcedores cantavam sem parar.

Pablo diminui e Terans vira herói

Então, aos poucos o Furacão foi se acertando em campo. Fernandinho, que no primeiro tempo não viu a cor da bola, já conseguia desfilar o seu talento pela grama sintética do estádio do Palmeiras. Em uma dessas jogadas, o volante encontrou Vitinho, que cruzou para Vitor Roque. O garoto tocou para trás. Pablo, como um belo camisa 9, empurrou para as redes. Naquele momento, a partida estava indo para os pênaltis.

Abel Ferreira ainda promoveu algumas mudanças, mas os comandados de Felipão estavam em busca do gol da classificação. Para eles, era possível evitar os pênaltis. Isso porque a vantagem de ter um homem a mais foi pesando em favor do Rubro-Negro. Foi aí que Pablo tocou para Terans. O atacante, da entrada da área, chutou forte. A bola ainda desviou em Piquerez, antes de morrer nas redes de Weverton. Era o gol da classificação para a final da Libertadores. Não havia mais tempo para nada, final de jogo e o Palmeiras estava eliminado.

Em resumo, o Athletico chegou a sua segunda final de Libertadores de sua história. Na primeira vez, em 2005, perdeu para o São Paulo, depois de um empate e uma derrota por 4 a 0 no Morumbi. Felipão, por sua vez, chega a sua quarta final da competição, por três clubes diferentes.

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