• Luis Advíncula quer jogar no Botafogo, mas depende do Boca
  • Jogador marcou um gol na decisão da Copa Libertadores de 23
  • Advíncula é peruano e um dos destaques do Boca Juniors

O Botafogo tem encontrado dificuldades para se reforçar no mercado nesta temporada. Pelo menos, quando o alvo é um jogador do Boca Juniores. Isso porque, conforme informações do site “Globo Esporte”, o Alvinegro elaborou e enviou uma proposta para adquirir o lateral-direito Luis Advíncula, de 33 anos, que joga no clube argentino, presidido pelo ex-jogador Juan Román Riquelme.

Contudo, o clube, na figura de seu mandatário, rechaçou a oferta pelo atleta. Portanto, indo ao encontro das demais investidas em seus jogadores nos últimos anos. Ainda conforme a publicação, Advíncula tem o desejo de jogar pelo Botafogo, ou seja, há um acerto com o staff do jogador e, então, agora é o momento de tentar a liberação com o clube argentino, algo que neste momento não ocorreu.

Segundo o “GE”, a proposta do Alvinegro chegou aos 1 milhão de dólares, ou algo em torno dos R$ 4,8 milhões, na cotação atual. A proposta foi prontamente recusada, embora o jogador tenha manifestado ao clube argentino a vontade de se transferir para o Glorioso nesta temporada. Houve ainda uma contraproposta que, no entendimento do Botafogo, está longe do valor de mercado.

Alvo número 1 do Botafogo para a lateral-direita, Advíncula, que fez o gol do Boca na decisão da Copa Libertadores, tenta, através de seus adversários, a liberação com o Boca Juniors, mas pela parte do clube carioca não há otimismo. Por conta disso, os dirigentes cariocas voltaram a mapear o mercado em busca de soluções para a posição, considerada carente pelo técnico Tiago Nunes.

Riquelme costuma dificultar negócio

Não é de hoje que o Botafogo tem dificuldades de entendimento com o Boca Juniors, mais precisamente com o presidente Juan Román Riquelme. O mandatário boquense tem o histórico de não liberar seus jogadores de forma simples, mesmo os atletas apresentando boas propostas ou demonstrando interesse em defender outros clubes. Nesta temporada de mercado, o Botafogo enviou uma proposta para o meia Cristian Medina no fim do ano passado.

Os Xeneizes, donos dos direitos econômicos de Medina, recebeu uma proposta de 9 milhões de euros, ou algo em torno dos R$ 43 milhões pelo jogador. Esta quantia seria paga da seguinte forma: 4 milhões (R$ 19 milhões) à vista e os outros 5 milhões (R$ 24 milhões) em dezembro de 2024. Contudo, se no caso de Advíncula houve, pelo menos, uma resposta, no caso de Medina o presidente argentino sequer respondeu.

No início do ano passado quem teve problemas com liberação de jogador foi o Flamengo. Faltando seis meses para o fim de seu contrato, Agustín Rossi assinou com o Rubro-Negro. O clube carioca tentou uma liberação antecipada do goleiro, mesmo com uma compensação financeira, mas sequer obteve resposta. Pelo contrário, Rossi não somente deixou de ir para o Flamengo naquele momento, como Riquelme o afastou e o emprestou ao Al-Nassr, da Arábia Saudita, antes do fim do vínculo com o Boca.

No caso mais recente, o meia Agustín Barco, um dos destaques do time, pagou a multa rescisória de 10 milhões de dólares para poder assinar com o Brighton, da Inglaterra. Isso porque o presidente do Boca Juniors havia recusado duas propostas anteriores do clube que joga a Premier League. Assim, sem saída, o meia, que também joga de lateral-esquerdo, preferiu sair com os seus próprios recursos para viver o sonho de jogar no exterior.

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