Clubes do Nordeste viajarão mais que o dobro em relação a times do Sudeste; paulistas sofrerão menos.
O futebol brasileiro exige um alto nível de desgaste por parte dos clubes devido à enorme extensão territorial do país. Num calendário apertado onde os clubes disputam várias competições simultaneamente, esse fator se torna ainda mais notável no decorrer da temporada.
Algumas equipes, no entanto, tendem a sofrer muito mais do que outras. É o caso de times como Fortaleza e Bahia, únicos representantes do Nordeste no Campeonato Brasileiro.
De acordo com levantamento realizado pelo sites-de-apostas.net, as equipes do Nordeste percorrerão a maior quilometragem no decorrer da competição, podendo viajar (em distância) mais que o dobro em relação à equipes do Sudeste. Os menos afetados pelas distâncias serão São Paulo, Palmeiras e Corinthians, seguidos por Santos e Bragantino, localizados em cidades próximas à capital paulista.
O cálculo considerou as idas e vindas em linha reta apenas entre as sedes de clubes, mas é claro que algumas partidas podem sofrer alterações de logística.
Confira abaixo o ranking de distâncias a serem percorridas pelos clubes durante as viagens na Série A do Brasileirão 2023.
Fortaleza: 86.555 km
Bahia: 55.096 km
Cuiabá: 38.367 km
Inter: 45.749 km
Grêmio: 45.749 km
Goiás: 37.438 km
Athletico-PR: 29.778 km
Coritiba: 29.778 km
Cruzeiro: 26.237 km
Atlético-MG: 26.237 km
América-MG: 26.237 km
Flamengo: 25.065 km
Botafogo: 25.065 km
Fluminense: 25.065 km
Vasco: 25.065 km
RB Bragantino: 23.417 km
Santos: 23.327 km
Corinthians: 22.216 km
São Paulo: 22.216 km
Palmeiras: 22.216 km
Para se ter noção das longas distâncias dentro do país continental que é o Brasil, é mais perto para o Fortaleza jogar em Assunção, no Paraguai (3131km), do que em Porto Alegre (3215km). Em contrapartida, Grêmio e Inter percorreriam uma distância menor para jogar em La Paz, na Bolívia (2289km), do que na capital cearense. Outros clubes do Sul e Sudeste também podem percorrer distâncias menores para disputar partidas em países vizinhos, como Argentina e Paraguai, em comparação com cidades no Nordeste do Brasil.