• Gigante da Colina abriu 2 a 0 e levou a virada; Piton empatou
  • Empate aos 48 teve confusão com brigas e expulsões em São Januário
  • Nas penalidades, Léo Jardim e a trave foram determinantes para o Vasco

O Vasco empatou com o Água Santa em 3 a 3, mas venceu por 4 a 1 nas penalidades máximas na noite desta quinta-feira, em São Januário, no Rio de Janeiro. Em um jogo que parecia calmo para o time da casa, que abriu 2 a 0 de forma rápida, se tornou um drama, a partir do fim do primeiro tempo. Isso porque o time paulista conseguiu diminuir a contagem, com Neilton, velho conhecido de Santos e Botafogo.

Ou seja, o Vasco começou a segunda etapa vendo o time bem organizado e treinado por Bruno Pivetti dominar as ações, sem deixar a equipe chegar. Robles empatou o jogo antes dos 15 minutos. Com muitos cartões e provocações, o jogo seguiu tenso até a virada do Água Santa, com Luan Dias, aos 42. Contudo, Lucas Piton empatou, aos 47 minutos. Logo depois do gol, houve confusão e um jogador de cada lado foi expulso.

O jogo, então, em seu segundo tempo, passou de uma hora. Sem mais gols, o confronto e a vaga seriam definidos nas penalidades máximas. Nas cobranças, brilhou a estrela de Léo Jardim, que pegou a cobrança de Robles. Bruno Mezenga cobrou na trave. No Vasco, Payet, Lucas Piton, Sforza e Vagetti fizeram e classificaram o Cruz-Maltino.

Agora, nesta fase da Copa do Brasil, as equipes da Libertadores e as outras que entraram diretamente na 3ª fase estarão na terceira fase. Antes de voltar a pensar na competição nacional, o Vasco encara o Nova Iguaçu, no sábado, no Maracanã, em partida válida pela ida das semifinais do Campeonato Carioca.

Primeiro tempo

A partida começou como o vascaíno gosta. O time de Ramón Díaz em cima do Água Santa. Logo nos primeiros minutos, Payet fez jogada individual pela esquerda, puxou para o meio e chutou com veneno. Ygor Vinhas soltou e Galdames completou para o gol. Era o primeiro gol do Vasco, o primeiro jogo. Nem mesmo tinha saído a bola, e o Clube da Colina já estava novamente em cima do clube paulista.

Contudo, com o ímpeto vascaíno, os espaços ficaram evidentes. Júnior Todinho teve uma grande chance de empatar, mas chutou para fora do gol de Léo Jardim. Minutos depois, o time do Vasco tocou a bola com paciência até chegar nos pés de Paulo Henrique. O lateral cruzou na cabeça de Vegetti, que só desviou de Vinhas. Era o segundo gol vascaíno em São Januário. O Vasco perdeu chances de ampliar e no fim da primeira etapa, Neilton descontou.

Segundo tempo

O segundo tempo começou conforme o primeiro. Mas sem os gols do Vasco. O jogo era equilibrado e o time da casa já mostrava dificuldades de marcar o bom toque de bola do Água Santa. Foi então que Robles, o zagueiro, empatou o jogo. Essa foi a senha para o confronto ficar quente, com muitos cartões e provocações. O Água Santa era melhor no jogo e mostrava isso nas chances criadas.

A parte final do segundo tempo reservou ainda mais emoção. Aos 42 minutos, depois de um belo contra-ataque, Luan Dias tocou na saída de Léo Jardim e virou o jogo: 3 a 2. O gol do Água Santa motivou alguns torcedores a irem embora. Esses, não viram o gol de Lucas Piton, aos 47 minutos. A partir daí, foram muitos cartões, entre eles, dois vermelhos. Mas nada de gols. O 3 a 3 levou o jogo para as penalidades.

Léo Jardim brilha

Payet iniciou as cobranças. Bateu no canto esquerdo de Ygor Vinhas, que foi para o direito: 1 a 0. Robles cobrou a primeira para os visitantes e Léo Jardim pegou. Vasco seguiu na frente. Lucas Piton deslocou Vinhas, e abriu 2 a 0. Alex Silva abriu a contagem para o Água Santa. Sforza cobrou em seguida e fez mais um, o terceiro do Vasco. Mas quando Bruno Mezenga cobrou na trave, Vegetti precisou apenas tirar de Vinhas para classificar o Vasco para a próxima fase.

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