- Erick marca contra e Gabigol define o placar na Ligga Arena
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O Flamengo voltou a vencer o Athletico Paranaense, desta vez, por 2 a 0, na noite desta quarta-feira, na Ligga Arena, em Curitiba, em partida válida pela volta das quartas de final da Copa do Brasil. Embora tenha finalizado menos e sofrido pressão em certos momentos, o Rubro-Negro soube se segurar e atacar na hora certa. Isso porque o Furacão mandou bola na trave e obrigou a defesa do time de Jorge Sampaoli trabalhar. Contudo, quem marcou foi o Flamengo, Erick, contra. Já na segunda etapa, no fim, Gabigol definiu a parada para o time carioca.
A vitória confirmou a vaga do Rubro-Negro para as semifinais da competição nacional. O adversário saiu horas antes. O Grêmio venceu o Bahia nos pênaltis e será o oponente do Flamengo. Com a vaga assegurada, o sonho do pentacampeonato da Copa do Brasil segue vivo. Vale lembrar que o clube do Rio de Janeiro venceu as edições de 1990, 2006, 2013 e 2022. Na última, vitória na decisão contra o Corinthians nas penalidades máximas, após empate nas duas partidas.
Primeiro tempo com pressão e gol
O jogo começou com o Flamengo querendo ficar com a bola. Os seus jogadores experientes ficavam mais com a bola e tentavam, de forma lenta, construir as jogadas até o gol do Furacão. Com isso, a intenção era frear o ímpeto do time da casa no início do duelo. As primeiras chegadas foram do Flamengo. Assim, os primeiros minutos foram de um time visitante controlador na Ligga Arena.
Foi então que o Flamengo avançou as suas linhas e acelerou o jogo, principalmente pelo lado esquerdo. Ayrton Lucas foi o primeiro a levar perigo depois que recebeu lançamento, tentou cruzar a acertou a trave de Bento. O goleiro do Furacão apareceu novamente minutos depois em uma finalização de David Luiz. A torcida do Athletico empurrou o time, mas o Flamengo seguia melhor no duelo.
Os primeiros minutos da etapa inicial com o Flamengo melhor foram passando. Canobbio entrou no jogo com Vitor Roque e Vitor Bueno. Desses lances saíram os primeiros chutes a gol do Furacão na partida. Aos 19, com o uruguaio autor do gol no Maracanã, e Vitor Bueno. A primeira, foi para fora, e a segunda Matheus Cunha conseguiu fazer a defesa de forma tranquila.
Com as entradas na sintonia do jogo dos jogadores de frente, o Furacão ficou mais perigoso. Daí surgiu a melhor chance. Vitor Roque recebeu de Canobbio e chutou colocado, a bola explodiu na trave esquerda de Matheus Cunha. Mas quando o Athletico era melhor no jogo, saiu o gol do Flamengo. Thiago Maia lançou para a área e Arrascaeta cabeceou para o meio. Erick desviou para o gol. Assim, o time carioca foi para o intervalo em vantagem no placar.
Athletico faz pressão, Flamengo marca
A etapa complementar começou de forma parecida com a primeira. O Athletico tentava acelerar o jogo e o Flamengo acalmar. Os primeiros minutos foram de estudos por parte dos jogadores e treinadores. O primeiro chute foi do Flamengo, sem perigo, com Victor Hugo. Minutos depois, Christian recebeu livre pelo meio e chutou colocado. A bola passou raspando a trave esquerda de Matheus Cunha.
O lance de Christian acordou os torcedores e os jogadores do Furacão. A partir daí começou uma forte pressão, com lances de muito perigo ao gol de Matheus Cunha. Então, o mais perigoso foi em um chute forte de Vitor Bueno, que o goleiro flamenguista pegou, mas a bola escapou e o arqueiro conseguiu se recuperar e evitar o gol de empate do Furacão.
Neste momento o Flamengo buscava um contra-ataque perfeito para matar a partida. E ele teve. Arrascaeta recebeu livre e tocou para Gabigol. O camisa 10 rubro-negro passou por Bento e chutou para o gol vazio. Contudo, depois de análise do VAR, o gol foi anulado pela arbitragem, para a revolta dos jogadores rubro-negros em campo.
Foi então que os dois times passaram para a trocação franca. Mais expostos, os jogadores do Athletico perderam oportunidades, assim como o Flamengo. Entretanto, no fim do jogo, David Luiz lançou para a área. Léo Pereira cabeceou para o meio e Gabigol dominou antes de marcar o segundo gol do Flamengo na partida. O gol decretou a passagem do Rubro-Negro para as semifinais da Copa do Brasil pelo terceiro ano seguido.