- Eduardo Santos, Henry Mosquera (2) e Alerrandro marcaram
- Vitória deixa o Massa Bruta em décimo lugar no Brasileiro
- Flamengo decepcionou depois de dez dias de treinos
O Red Bull Bragantino impôs ao Flamengo a pior derrota do time até agora no Campeonato Brasileiro. Jogando em Bragança Paulista, o Massa Bruta goleou por 4 a 0 a equipe carioca, nesta quinta-feira, na partida que encerrou a 11ª rodada da competição. Com organização e pressão na saída de bola, o time treinado por Pedro Caixinha não deixou o Rubro-Negro respirar um minuto sequer.
Matheus Cunha segurou o zero no placar até o fim do primeiro tempo, quando Eduardo Santos subiu mais do que Thiago Maia para fazer o primeiro gol. Na etapa complementar, para quem pensou que Jorge Sampaoli iria acertar o time, se enganou. Nada deu certo e os gols foram saindo. Destaque para Henry Mosquera, que marcou dois bonitos gols. Alerrandro fechou a conta.
A vitória colocou o Massa Bruta na décima colocação no Campeonato Brasileiro, com 17 pontos ganhos. O Flamengo, por sua vez, parou nos 19 e perdeu uma posição. Neste momento, ocupa a quarta posição. Na próxima rodada, o Rubro-Negro encara o Santos, na Vila Belmiro. O Red Bull Bragantino encara o Goiás, em Bragança Paulista, mais uma vez.
Red Bull Bragantino não deixa o Fla jogar
O primeiro tempo começou com o time da casa tomando conta das ações. Não houve tempo nem para as equipes se estudarem. Logo aos sete minutos, Eduardo Sasha obrigou Matheus Cunha a fazer uma bela intervenção. Logo depois de um chute de fora da área. Minutos depois, foi a vez de Jadsom finalizar. Dessa vez, porém, Cunha fez uma defesa tranquila.
Assim, o Massa Bruta marcava em cima e não deixava o Flamengo sair tocando a bola, como de costume. Por vezes, sem espaço, a defesa do time carioca tentava as bolas longas para a velocidade de Cebolinha, mas tudo isso foi em vão. Quando tinha bola, o Bragantino era muito superior, o que se refletiu na triangulação entre Matheus Fernandes, Evangelista e finalização de Mosquera. Matheus Cunha pegou novamente.
A pressão imposta pelo time da casa sobre o Flamengo forçava a equipe a lançar bolas. Mas o erro começou a fazer parte dessas saídas de bola. Por duas vezes a defesa se complicou e passou por apuros. Na primeira, Matheus Cunha foi salvo por Fabrício Bruno. Logo depois, Léo Pereira saiu errado e David Luiz atrapalhou o chute do atacante adversário.
A pressão foi aumentando e ficou quase que insustentável. Entretanto, no meio disso, ainda deu tempo de Pedro perder a única chance que o Flamengo criou na primeira etapa. Aos 39, Capixaba finalizou a bola cheia de veneno. Matheus Cunha pegou novamente. Contudo, na cobrança de escanteio, Eduardo Santos subiu mais do que Thiago Maia para abrir o placar. Cunha nada pôde fazer.
Mosquera brilha e RB Bragantino goleia
A segunda etapa começou conforme a primeira. Mas dessa vez, com um agravante: o time do Flamengo mais cansado. As mexidas de Jorge Sampaoli não surtiram o efeito desejado. Pelo contrário, o Red Bull Bragantino insistiu com as jogadas de marcação pressão e encontrou muitos espaços. Mais até do que no primeiro tempo. As jogadas, então, saíam de forma natural sem pressa, mas com precisão.
Não demorou muito para Henry Mosquera ampliar o marcador com um belo chute de fora da área. Matheus Cunha foi na bola, mas não deu. Era o segundo do Massa Bruta, que na saída de bola não deu nenhum indício de que iria parar com a pressão. O Flamengo, por sua vez, não conseguia trocar passes para criar algo de forma ofensiva. Exceto em um lance com Arrascaeta, com um corta-luz de Pedro. A bola foi na trave.
Gerson também chegou na área e desperdiçou um ataque em um dos raros momentos em em que o Rubro-Negro criou algo. Foi apenas um sopro de esperança, que acabou com o terceiro gol do Red Bull Bragantino. Eduardo Sasha pediu para sair por conta de dores no tornozelo. Alerrandro foi para o jogo. Minutos depois, o camisa 9 do Massa Bruta aproveitou um rebote depois da cabeçada de Evangelista e fez o dele.
O quarto gol, o da goleada saiu dos pés de Henry Mosqueira. Este aproveitou o vacilo de Wesley, invadiu a área e chutou cruzado, sem chances para Matheus Cunha. Naquela altura, os jogadores do Rubro-Negro não arriscavam mais jogadas de ataque, só queriam o fim da partida. E o árbitro atendeu. Sem acréscimos, decretou o fim do jogo com goleada do time da casa.