• Demissão de Diego Aguirre promoveu interino para o cargo
  • Diretoria negociou com treinadores, mas interrompeu conversas
  • Jogadores tem boa relação com Marcelo Fernandes no time

O ano não está sendo fácil para o Santos. Depois das eliminações precoces no Campeonato Paulista e na Copa do Brasil, o clube paulista vive desde o início do Campeonato Brasileiro com o perigo de disputar a Segunda Divisão pela primeira vez na história. Por conta disso, os trabalhos de Odair Hellmann e Diego Aguirre ficaram pelo caminho e um outro nome de peso estava na mira. Mas parece que os planos da diretoria para este fim de temporada serão outros.

Isso porque o interino Marcelo Fernandes deverá seguir no cargo até o término da competição. Quem garante é o site “Globo Esporte”. Conforme informações do site, a ideia era manter Marcelo como interino até a chegada de um outro treinador. Contudo, no jogo seguinte, o time comandado por ele venceu o Bahia fora de casa, por 2 a 1. Assim, a diretoria viu a possibilidade de permanência, pois enxergou a chance de se manter na Elite.

Embora tenha essa intenção, ela não é oficial. Divulgado pelo clube apenas a permanência no cargo até o jogo contra o Vasco no próximo dia primeiro, na Vila Belmiro. Por enquanto, é apenas nessa data que Marcelo Fernandes está garantido no cargo. Nesse período, o Peixe faria o mapeamento do mercado para achar um nome que se encaixasse no perfil que o clube deseja.

Carille vai demorar a chegar

Fábio Carille abriu negociações com o coordenador de futebol do Santos, Alexandre Gallo. Neste momento, o treinador tem contrato com o V-Varen Nagasaki, do Japão e para tirá-lo de lá somente mediante ao pagamento de uma multa que seria na casa dos R$ 7 milhões. Essa hipótese, por hora, está descartada. Outro ponto importante para Marcelo Fernandes é a confiança dos jogadores.

– A confiança é muito importante. Tem confiança agora. O Marcelo (Fernandes) está bem, tem nos ajudado muito com isso. Ele nos passa muita verdade na fala. Você acredita nele. Ele consegue falar com o jogador, tirar da gente aquilo que é de bom, o melhor. A gente sente que o que ele fala é verdadeiro. Você acredita nisso. Isso faz a diferença – disse o zagueiro João Basso.