- Meia de 31 anos está suspenso por quatro anos por doping
- Equipe italiana ainda não se manifestou sobre o procedimento
- Jogador pretende recorrer da sentença para seguir jogando
O campeão do mundo e um dos símbolos da seleção da França em 2018, Paul Pogba está fora do futebol pelos próximos quatro anos. Isso é o que garante o Tribunal Arbitral do Esporte (CAS), que puniu o jogador de 31 anos por doping. Conforme informações da entidade, o meia francês foi pego no teste antidoping após a partida entre Juventus e Udinese, na primeira rodada do Campeonato Italiano na última temporada.
Portanto, após a contraprova acusar o uso de metabólitos de testosterona. O staff do jogador alegou que os metabólitos da testosterona provinham de um suplemento alimentar prescrito por um médico consultado pelo jogador nos Estados Unidos. O fato é que Pogba vive um dilema em sua carreira. Isso porque a Juventus, clube com o qual o meia tem contrato até o fim de 2026, estuda rescindir o vínculo de forma unilateral.
Para seguir na carreira, Pogba decidiu recorrer ao Tribunal Arbitral do Esporte (CAS) e, por enquanto, nega que tenha tomado algum time de substância de forma deliberada. O jogador, inclusive, postou em suas redes sociais dizendo ser inocente.
– Nunca tomei consciente ou deliberadamente – garantiu o jogador, em texto no Instagram.
Pogba está proibido de treinar desde que saiu a sentença. Além disso, o jogador teve o seu salário bloqueado pelo clube italiano. Vale lembrar que o meia voltou à Juventus em julho de 2022, após seis temporadas no Manchester United. Desde então, com seguidas lesões, fez apenas 12 partidas em um ano e meio de clube.
Técnico da França torce por Pogba
O técnico da seleção da França, Didier Deschamps, fez questão de falar sobre um dos pilares de seu time na Copa do Mundo da Rússia. Segundo o treinador, a torcida e o desejo é para que tudo seja resolvido o mais rápido possível.
– Não imagino nem por um momento que Paul pudesse ter tido a intenção, a vontade de se dopar. A presença da substância ilícita é incontestável. O que Paul vive há vários meses é muito duro e não posso ficar insensível ao seu sofrimento, levando em conta tudo o que conquistou com a seleção francesa e a relação que nos uniu na seleção – afirmou o treinador, que completou:
– A situação dele me entristece e espero de todo o coração que se resolva. De qualquer forma, quero acreditar.