- Técnico não resiste ao quarto título perdido à frente da equipe
- Ele deixa o comando do Rubro-Negro após o vice no Estadual
- Passagem do treinador pelo clube dura menos de quatro meses
O Flamengo anunciou, nesta terça-feira, a demissão do técnico Vítor Pereira. O português não resistiu à pressão pelos maus resultados no início da temporada. Então, ele deixou o clube após a derrota por 4 a 1 para o Fluminense, na final do Campeonato Carioca 2023.
Vale destacar, então, que o Flamengo ganhou o jogo de ida da decisão do Estadual por 2 a 0. Porém, acabou sendo vice-campeão após uma atuação desastrosa da equipe, no último domingo. Aliás, esta foi a quinta final que o time deixou escapar sob o comando de Vítor Pereira.
Afinal, com o português na direção, o Rubro-Negro foi vice-campeão do Carioca, da Supercopa do Brasil e da Recopa Sul-Americana. Além disso, o time perdeu a Taça Guanabara na última rodada e caiu na semifinal do Mundial de Clubes.
Além de Vítor Pereira saíram os auxiliares Luís Miguel e Rui Quinta, o preparador físico Mário Monteiro e os analistas Paulo Sérgio e Fabio Miguel. O clube não tem comissão técnica fixa. Ou seja, o comando do elenco ficará a cargo do treinador Mario Jorge, do sub-20, até a contratação de outros profissionais.
Escolhas e derrotas determinam queda do VP
Mesmo com a diretoria afirmando que Vítor Pereira ficaria por toda a temporada, a quantidade de atuações abaixo do esperado mudaram o cenário. Além disso, o técnico recebeu críticas por poupar os titulares para a final do Carioca e utilizar os reservas na derrota por 2 a 1 para o Aucas, na estreia da Libertadores. A derrota no clássico com o Flu, portanto, foi o fim da linha para o trabalho de Vítor Pereira.
Ao todo, o treinador comandou o Flamengo em 21 jogos. Foram 12 vitórias, dois empates e sete derrotas no período. Ou seja, Vítor Pereira encerra a passagem de menos de quatro meses pelo Rubro-Negro com 60,3% de aproveitamento.
Aliás, o clube começou a busca para encontrar o sucessor do português. Nesse sentido, Jorge Jesus e Jorge Sampaoli são os favoritos ao cargo.