Antes de mais nada, vamos falar sobre o Grêmio. Isso porque o clube apresentou Roger Machado como novo técnico. Lateral com muitos títulos pelo clube nos anos 1990, o treinador chega para sua terceira passagem no Tricolor Gaúcho. Ele deu entrevista coletiva nesta terça-feira, no CT Luiz Carvalho.
Então, Roger retorna ao Grêmio cinco anos e cinco meses depois no lugar de Vagner Mancini, que foi demitido na segunda. De acordo com o Globo Esporte, o novo técnico afirmou estar feliz por “voltar para casa”.
– Confesso que desejei muito esse momento e o clube sempre esteve entre minhas prioridades. São 30 anos de futebol e quase 20 ligados ao clube. O momento é especial, de retorno. Cinco anos depois de ter saído e quase sete depois de ter chegado. Mais experiente e pronto para contribuir com o clube – afirmou.
Nesse sentido, Roger disse que está mais preparado para enfrentar os desafios do atual momento do clube, na Série B do Brasileirão.
– Seremos muito felizes por estes anos. Vamos precisar contar com o torcedor, que está envolvido com o clube. É um momento muito feliz da minha trajetória e voltar pra casa é muito bom – declarou.
Além disso, o técnico elogiou o trabalho de Vagner Mancini, que deixou o clube invicto, na liderança do Campeonato Gaúcho. Ou seja, Roger prometeu dar continuidade, mas utilizando seu estilo de jogo para a equipe tricolor.
Roger fala sobre estilo de jogo e desafio na Série B pelo Grêmio
Vale lembrar que Roger ficou marcado por montar um estilo de jogo baseado na posse de bola, troca de passes e aproximação. Perguntado se conseguiria repetir isso, o técnico disse que dependeria das características dos jogadores do elenco. No entanto, ele prometeu uma equipe competitiva.
– Se eu puder fazer algo semelhante, será feito. Mas encontrar a forma certa em cima dos jogadores que tenho é tão determinante para fazer o trabalho. Precisamos trabalhar com os atletas suas características – frisou.
Segundo a publicação, o técnico também confirmou o interesse do Grêmio em 2021, após a saída de Luiz Felipe Scolari. Roger revelou que não aceitou o convite à época por conta de questões familiares e profissionais, não por causa do momento vivido pelo clube, na luta contra o rebaixamento.
– O Grêmio sempre foi um desejo de voltar. Mas estar aqui esse ano e não ter voltado ano passado diz muito como encaro minha profissão. Não foi pelo momento do Grêmio, foi por outros motivos e que hoje me trazem aqui e apontam meu desejo de ajudar o clube – destacou.
Por fim, Roger falou sobre as dificuldades de disputar a Série B do Campeonato Brasileiro e enfatizou o projeto de reconstrução do clube para voltar à primeira divisão.
– Vai ser duro, mas temos condição de vencer e trilhar um caminho de vitórias. Fui procurado, expliquei ao presidente os fatores, que estava me dedicando a minha família. Mas agora estou aqui de corpo e alma – afirmou.
Portanto, Roger já comanda seu primeiro nesta terça e viaja com a delegação tricolor para Frederico Westphalen, onde o time pega o União Frederiquense, nesta quarta, pela 7ª rodada do Gauchão. Porém, a equipe será dirigida pelo técnico da transição, César Lopes. Roger deve estrear só no próximo sábado, contra o São Luiz, na Arena do Grêmio.