• Treinador está há cinco jogos no comando do Dragão
  • São quatro derrotas e apenas uma vitória pela equipe
  • Presidente já começa a planejar Série B de 2023

Um ano que tinha tudo para ser (e foi) histórico para o Atlético-GO, mas que deve terminar com mais um rebaixamento para Série B. Pelo menos é o que tudo indica e também o que passa pela cabeça do presidente Adson Batista. De acordo com o dirigente, o Dragão, precisando vencer sete dos últimos 11 jogos para permanecer da elite do futebol brasileiro, já deve pensar na Série B de 2023. Com isso, o presidente, inclusive, não quis garantir a permanência de Eduardo Baptista, há apenas cinco jogos à frente da equipe.

– Vou ter que ser racional. Não posso jogar só na conta do treinador, mas daqui a pouco eu vou precisar diminuir custos. Ainda temos 11 partidas, mas ficou muito difícil. Vamos ter que repensar. Não posso ficar jogando dinheiro no lixo. Tenho que segurar. O Atlético-GO não é um time milionário. Caindo de divisão, queremos voltar ano que vem, então tenho que pensar com a razão – disse.

A derrota na última segunda-feira para o Internacional, em casa, por 2 a 1, foi um duro golpe no time, embora tenha sido visto com bons olhos pelo dirigente. Conforme a sua avaliação, o time jogou muito bem e poderia ter tido sorte melhor. Entretanto, Adson não deixou de comentar a escolhas do treinador rubro-negro.

– Gostei do time, o Atlético-GO lutou, mas não tem mais o emocional. Quando toma um gol, desanda tudo. Acho que nossa comissão tentou de tudo. Errou quando tirou o Arthur (Henrique), porque travou o time. Mas o Atlético-GO foi brioso. Sei que muitos já não estão com cabeça e equilíbrio, mas não posso vir aqui crucificar – afirmou.