- VPs e 15 conselheiros irão analisar o contrato
- Prazo total é de 25 dias para selar o acordo
- Estão previstos cerca de 700 milhões em investimentos
O contrato entre o Vasco e a 777 Partiners foi finalmente assinado na tarde desta segunda-feira. Após a conclusão da formalidade entre os integrantes das negociações, presentes no Brasil e nos EUA, o clube iniciou um novo momento da venda de 70% da SAF (Sociedade Anônima do Futebol). De acordo com site ‘Globo Esporte’, uma Comissão Especial se reuniu nesta segunda para fazer uma primeira análise desses documentos.
No momento em que o contrato for aprovado, a 777 se compromete a investir R$ 700 milhões por 70% da SAF. Assim, o futebol vascaíno passaria a valer cerca de R$ 1 bilhão. A empresa se compromete ainda a assumir a dívida, que também está na casa de R$ 1bi. Ainda de acordo com o ‘GE’, por conta disso, o Vasco considera um negócio avaliado em R$ 1,7 bilhão.
A Comissão Especial, que terá de 10 a 25 dias para analisar e dar continuidade aos trâmites, é formada por vice-presidentes e mais 15 conselheiros do Gigante da Colina. Neste documentos então presentes, entre outras coisas, licenciamento de marcas, além de investimentos nos CTs e o aluguel de São Januário.
Por fim, o parecer é o ponto de partida para as convocações da reunião no Conselho Deliberativo e da votação na Assembleia Geral de sócios. Vale lembrar que em cada instância há um prazo para a decisão final da aprovação da SAF.
Segue o imbróglio de Vasco e Maracanã
Afinal, o Vasco participou de mais um capítulo da saga para mandar a partida contra o Sport Recife, no próximo dia 03/07, no Maracanã. O clube havia acionado a Justiça depois de ter o seu pedido negado pelo Consórcio, gerido por Flamengo e Fluminense. A ação que corre na 51ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ). A manifestação vascaína deu certo e o Rubro-Negro acabou notificado. Nesta segunda, o Flamengo, em sua defesa pelo veto do jogo, classificou a alegação dos vascaínos como ‘papo de bar’:
– À evidência, não pode o Flamengo basear suas decisões, dentro do âmbito da discricionariedade de uma administração profissional, em lógica de conversa de botequim… – dizia um trecho.
Por sua vez, o Vasco respondeu, alegando que não pretende levar todos os jogos no estádio e alfinetou o rival:
-O autor não pretende – ao contrário do que alega o réu Flamengo sediar todas as partidas em que for mandante no Maracanã, haja vista que possui estádio próprio – respondeu.
Já no início da noite, o juiz Alessandro Oliveira Felix, da 51º Vara Cível do TJ-RJ, deu parecer favorável ao Vasco. Em sua decisão, Felix ressaltou que o Maracanã é um bem público, sendo o Flamengo “apenas permissionário do estádio”. Em todo caso, esta foi uma decisão em primeira instância, ou seja, cabe recurso.