Como apostar em corridas de cavalos - guia de apostas & conselhos

Há registros da realização de corridas de cavalos milhares de anos Antes de Cristo. Todavia, o turfe, como é chamado o esporte moderno, começou a ser desenvolvido e ganhar regras na Inglaterra no século XVII. Naturalmente, virou um prato cheio para as casas de apostas, outra tradição britânica.

Apostar em corridas de cavalos, no entanto, não é para qualquer um. Por ter uma série de fatores que influenciam o resultado das provas, a modalidade requer um grande conhecimento para a definição dos palpites. É preciso saber em qual tipo de piso o cavalo tem seu melhor desempenho, se está preparado para corridas mais longas ou curtas, a competência do treinador responsável por seus cuidados, o jóquei que irá montá-lo e as condições físicas do animal. Tudo isso é essencial para fazer um prognóstico em relação aos páreos.

Complexidade gerou primeiros informativos sobre apostas

Por causa de sua complexidade, as corridas de cavalo incentivaram a criação há muitas décadas de informativos com estatísticas e dicas de apostas. Foram os primeiros destinados especialmente a quem estava interessado em ganhar dinheiro dessa maneira. Eles eram publicados em jornais de grande circulação tal o grande interesse pela modalidade. Esse modelo foi replicado no Brasil.

No entanto, nos últimos anos, a modalidade perdeu parte de seu público e o número dessas publicações foi diminuindo. Tornaram-se mais restritas, assim como o grupo de apostadores interessados nas corridas de cavalos. Mas as casas de apostas, especialmente as de origem britânica, mantêm a modalidade em sua lista de esportes disponíveis. No Brasil, também é possível arriscar palpites diretamente nos sites dos jóqueis.

Modalidade apresenta grande número de mercados para apostar

As possibilidades de apostas são variadas. A mais comum e simples é o mercado vencedor, também chamado de ponta. Neste caso, escolhe-se o cavalo, geralmente pelo número ou nome, e pronto. Se ele ganhar a corrida, que é chamada de páreo, embolsa-se o dinheiro. Se não, o bilhete é perdido.

Outra modalidade é o placê. Nesse caso, o bilhete será ganhador caso o cavalo chegue em primeiro ou segundo lugar. Naturalmente, como o risco é menor, a premiação também é reduzida em comparação ao mercado vencedor.

Na dupla, tenta-se acertar os dois primeiros cavalos a cruzar a linha de chegada, independentemente da posição. Porém, há variações em que é possível estabelecer a ordem correta, aumentando a cotação a ser paga, ou mesmo apontando um maior número de cavalos indicados, o que diminui o risco e, consequentemente, o prêmio a ser ganho.

Esse tipo de aposta também pode aparecer com o nome de dupla exata ou exata parcial. Em sites britânicos, é frequente aparecer a nomenclatura each way, que apresenta a possibilidade de praticamente fazer duas apostas diferentes no mesmo bilhete.

Bilhetes podem ser simples ou combinados

Trifeta é uma aposta em que quem arrisca os palpites precisa acertar os três primeiros colocados. A quadrifeta segue a mesma lógica, só que em vez de acertar os três primeiros no páreo o apostador precisa adivinhar os quatro animais que vão cruzar a linha de chegada na ordem correta.

Tanto em relação à trifeta quanto à quadrifeta é possível fazer bilhetes simples ou combinados, onde existe a chance de indicar um número maior de cavalos, o que aumenta o custo da aposta.

Outra aposta tradicional dos jóqueis e a Betting 5, que consiste em acertar as duplas dos últimos cinco páreos do dia. Uma versão ampliada é a Super Betting, que requer a precisão nos palpites das exatas dos últimos três páreos.

Há ainda a Pick 3, que é uma aposta do tipo acumulada que tem como base os dois primeiros páreos do dia e um terceiro escolhido pelo apostador. É necessário acertar o vencedor dos três para faturar o prêmio. Premiação maior, todavia, fica para o Pick 7 que, como o nome indica, requer o acerto dos vencedores dos sete últimos páreos do dia.

As apostas acumuladas reúnem duas ou mais combinações de apostas exatas, placês ou seleções de vencedores de páreos diferentes. Quanto maior o número de combinações, maior o prêmio. Porém, basta um erro para perder tudo.

Dutching e Bookmaking diminuem risco dos palpites

Além da necessidade do conhecimento profundo sobre os animais, jóqueis e da preparação para a seleção sobre em quem apostar, foi desenvolvido um programa para apostas esportivas que é usado em algumas modalidades, mas tem como principal alvo as corridas de cavalos. Trata-se do Dutching e Bookmaking . Eles são disponibilizados por algumas casas de apostas para redução do risco nos palpites e funcionam de maneira inversa, mas complementar.

No Dutching, divide-se o valor a ser arriscado entre os favoritos. São as chamadas apostas a favor ou “back”. No Bookmaking, são feitas apostas contra ou “lay”, nos azarões, em cavalos que não são cotados para vencer. O procedimento é o mesmo. Divide-se o valor a ser investido em várias opções para diminuir o risco. Um programa faz o cálculo para definir quanto dever ser apostado em cada opção para que o montante a ser ganho cubra o total arriscado e ainda gere algum lucro.

Onde conseguir informações

O processo de obter informações em veículos de notícias no Brasil para apostar em corridas de cavalos não é fácil. Os jornais não dedicam espaço regular à modalidade. Apenas realizam a cobertura dos maiores eventos, sem grande profundidade. Por isso, para obter atualizações e estatísticas é preciso recorrer aos sites dos jóqueis. Entre as opções disponíveis estão o Jockey Club Brasileiro , Jockey Club de São Paulo e o Jockey Club do Rio Grande do Sul .

Porém, as melhores opções de notícias estão mesmo na língua inglesa. É possível acompanhar os principais eventos através da ESPN , da BBC e da Sky Sports.